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Abril 2020

Pantone Classic Blue: O teste à cor do ano que previa Confiança, Tranquilidade e Estabilidade.

Quando foi anunciado que o PANTONE 19-4052 Classic Blue era a cor do ano, aqui na Finepaper propusemo-nos imediatamente a realizar testes de impressão para determinar a consistência dessa cor. 

O problema é que, em janeiro, com os primeiros trabalhos do ano a chegarem a bom ritmo, onde é que havia tempo para isso? Foi preciso vir o Covid-19 para conseguirmos testar a cor 2020. Os resultados, finalmente, estão aqui, assim como a nossa opinião sobre se a escolha da Pantone se revelou acertada este ano ou não.

A escolha do tranquilo Pantone Classic Blue 19-4052 para representar 2020 podia agora parecer muito desadequada, mas nós resolvemos antes encará-la como premonitória. Se não o fizermos, à luz dos recentes acontecimentos mundiais, esta escolha parece quase uma anedota! Este tom de azul, que reconhecidamente transmite uma sensação de calma, confiança e estabilidade, parece ser mesmo ideal para contrapor a este início de ano tão atribulado. Atrevemo-nos a dizer, que precisamos de vê-la muito mais daqui para a frente!

Mas comecemos do início: o Classic Blue é uma cor sólida e confiável, que nos dá bases firmes e com a qual podemos sempre contar, pelo menos foi o que disse a Pantone no final de 2019, quando anunciou ter detetado esta tendência para 2020:

“Vivemos uma época na qual é preciso ter fé e confiança. Essa certeza e constância é expressa pelo PANTONE 19-4052 Classic Blue, uma cor sólida e confiável com a qual podemos contar. Permeada por uma profunda reverberação, PANTONE 19-4052 Classic Blue é um porto seguro onde ancorar. Um azul sem limite como o vasto e infinito céu noturno, PANTONE 198-4052 Classic Blue incentiva-nos a olhar além do óbvio e assim expandir o nosso pensamento; desafiando-nos a refletir com mais profundidade, aumenta a nossa perspectiva e abre o canal da comunicação.”

Leatrice Eiseman | Diretora Executiva da Pantone Institute

Sendo uma cor politicamente correta, uma grande favorita do design institucional, é de esperar que o Classic Blue seja aplicado no decorrer deste ano às indústrias da moda, beleza, decoração, design gráfico e de embalagem. Na Finepaper, percebemos facilmente como Classic Blue parece confiável e consistente. É uma cor familiar, que nos faz pensar na profundidade dos céus noturnos, algo que experimentamos pessoalmente e que podemos ter a certeza de ver todos os dias. Estabilidade de que todos precisamos.

No turbilhão de mudanças que 2020 nos trouxe, este pantone é quase como a calma na tempestade. No fundo, uma tendência que traz inspiração e esperança para o futuro: a sombra de 2020, que afinal começou por ser negra, acabará certamente Classic Blue 19-4052. Não duvidem, a Pantone nunca se engana!

Foi em 2000 que o Pantone Color Institute passou a definir a “Cor do Ano”, começando com o Cerulean Pantone 15-4020. Do Cerulean ao Classic Blue, a Pantone tem vindo a prever tendências de cor globais e a influenciar o desenvolvimento de produtos.

Vamos lembrar as últimas dez cores do ano ditadas pela Pantone:

 

(Turquoise – Pantone 15-5519; Honeysuckle – Pantone 18-2120; Tangerine Tango – Pantone 17-1463; Emerald – Pantone 17-5641; Radiant Orchid – Pantone 18-3224; Marsala – Pantone 18-1438; Rose Quartz – Pantone 13-1520; Serenity – Pantone 15-3913; Greenery – Pantone 15-0343; Ultra Violet – Pantone 18-3838; Living Coral – Pantone 16-1546; Classic Blue – Pantone 19-4052)

 

OK, então e agora?

Testes de impressão simples do Classic Blue 19-4052

A Finepaper orgulha-se de fornecer sempre impressões de grande qualidade aos seus clientes e isso inclui, claro, uma rigorosa afinação da cor.

Para mim, enquanto designer gráfico e profissional da impressão, a calibração da cor e a sua impressão constituem sempre um desafio e uma preocupação constantes, especialmente se tivermos em consideração todas as tecnologias disponíveis hoje em dia (offset, serigrafia, impressão digital, UV, eco-solvent, laser, etc.) e a grande quantidade de materiais onde imprimir (papel, têxteis, vinil, PVC, cartão, etc…). Conseguir a cor correcta, uma vez selecionada, por vezes pode ser bem ser difícil.

“A Finepaper orgulha-se de fornecer sempre impressões de grande qualidade aos seus clientes e isso inclui, claro, uma rigorosa afinação da cor.”

Se pensarmos, por exemplo, numa campanha completa de marketing, onde vamos ter de imprimir flyers, brochuras, cartazes, outdoors e todo o tipo de peças e materiais que possamos imaginar, conseguir manter a consistência da cor através dos diversos materiais e meios é, ou deveria ser, a principal preocupação do designer e da sua gráfica de eleição.

Porque, na Finepaper, nunca recusamos um desafio, decidi efetuar uns simples testes para saber o que esperar quando se trabalha com o Pantone Classic Blue. Estes testes destinam-se a ajudar designers e profissionais de impressão que se vejam a braços com a tarefa de imprimir a cor de 2020. Aqui estão eles:

 

1 . Testando

Trabalho sobretudo com impressão digital (pequeno e grande formato). Podemos assumir que o 19-4052 em offset é uma cor direta e assim, tirando algumas variações que serão de esperar devido ao uso de diferentes papéis, a impressão do Classic Blue não trará grande surpresas.

Os testes que se seguem foram efetuados em máquinas digitais: uma Konica Minolta AccurioPress 3080, uma Mimaki UCVJ-300-160 UV e uma Roland XJ-640 Eco-solvent .

Como materiais de impressão usei um papel couché satin de 200 gramas, um IOR de 200gr e um vinil mate, para verificar como estas diferenças afetam a reprodução da cor. Como referência visual e termo de comparação usei a amostra do Pantone 19-4052 e seis amostras que defini no Adobe Illustrator. Escolhi usar o Pantone 647, variações de valores CMYK e RGB, como demonstrado na imagem abaixo. Porque é que escolhi este método perguntam vocês e eu respondo. Estes são os valores recomendados pela página oficial da Pantone e pela Encycolorpedia, um site que considero muito útil para tudo o que diz respeito à cor. Nestes dois sites, podemos descobrir muita coisa, como por exemplo o que quer dizer TCX e outras informações interessantes e úteis.

Todas as máquinas estão calibradas e em perfeitas condições de trabalho. As definições de cor (perfis ICC e presets de impressão) usados para estes testes são os genéricos/default com que trabalhamos habitualmente.

Claro que isto é apenas um teste simples e muitos, muitos outros critérios poderiam ser tomados em consideração quando se fala de impressão. Não se trata de maneira nenhuma de uma experiência científica nem as suas conclusões são leis. Em vez disso, deve ser encarada como uma ferramenta útil para todos os que se depararem com as mesmas questões que eu.

 

2. Resultados

Como podemos ver, observando as imagens abaixo, há variações óbvias quando imprimimos em diferentes modos de impressão e percentagem de tinta. Estas variações são expectáveis e podiam já ser vista na amostra que apresentei acima.

É também claro, quando comparando com a amostra do Pantone 19-4052, que nos testes efetuados na Mimaki e na Konica, a primeira amostra utilizando o Pantone 647 é a mais próxima do Classic Blue. Por outro lado, quando imprimimos com a Roland, a mais aproximada é a amostra solid coated. Podemos ainda observar que as impressões na Mimaki e na Konica estão mais próximas uma da outra do que da impressão na Roland. Isto deve-se à tecnologia de base de cada uma delas (Mimaki UV, Konica Dry toner laser e Roland Eco-solvent), às tintas/toners e pigmentos usados.

Em relação aos diferentes materiais usados, mais uma vez se observam variações de cor previsíveis. Apesar disso, fiquei surpreendido por ver que a diferença não é assim tão grande. O Classic Blue é mesmo uma cor com que se pode contar.

“Em relação aos diferentes materiais usados, mais uma vez se observam variações de cor previsíveis. Apesar disso, fiquei surpreendido por ver que a diferença não é assim tão grande. O Classic Blue é mesmo uma cor com que se pode contar.”

3. Conclusão

Para ser honesto, da minha experiência, não estava à espera de encontrar grandes dificuldades em imprimir o Pantone 19-4052. Já tive muitos, muitos problemas com outros Pantones pois, como todos sabemos, estes não são reproduzíveis em tecnologias de impressão digital. Penso que podemos concluir que, mesmo com algumas afinações que venham a ser necessárias, o Pantone Classic Blue pode ser impresso com um elevado grau de consistência de cor através de várias plataformas.

Agora é usar e abusar desta cor, confiável e trendy, esperando que as suas boas energias tragam a tranquilidade esperada ao resto de 2020. Bom trabalho!

Paul John Vicente | Production Manager
pauljohn@finepaper.pt

Copy editor: Spice. Creative Seasoning
Design & DTP: Spice. Creative Seasoning

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  • Abril, 3
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  • 2020, Cor do ano, impressão, konica minolta, mimaki, Pantone, Pantone Classic Blue, Produção Gráfica, roland, teste
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Eu continuo, tu continuas, o negócio continua!

No dia 11 de Março a Finepaper decidiu voluntariamente entrar em isolamento social e toda a empresa aderiu ao teletrabalho.

(Toda, ou quase toda… muito obrigado, colegas da nossa unidade de produção!)
Desde então, tenho estado fechado em casa com a família. Só saio para passear o cão, assim como a minha mulher só sai para ir às compras. Há quase três semanas que aqui estamos e, para já, está a correr bem.

Está a correr bem, porque temo-nos mantido unidos, a gerir a crise em conjunto e a usufruir de momentos de lazer. Mas também porque cada um tem os seus momentos próprios, com a sua ocupação profissional habitual, ainda que sob circunstâncias bem diferentes.

Claro que, neste estranho momento que vivemos, quem está no top da ocupação laboral são os profissionais de saúde, onde se incluem os laboratórios de análises e as farmácias; os supermercados, que têm tanta procura que chegam a existir dificuldades na reposição das prateleiras; as empresas de transporte, que não têm mãos a medir para fazer chegar tudo a todo o lado.

Mas há muita gente de outras áreas que não foi capaz de ficar parada. Gostava de parabenizar as empresas, profissionais e voluntários que se anteciparam, usando a criatividade e proatividade para desenvolver ideias e peças adequadas à crise que estamos a atravessar.  São exemplos disso movimentos como o Tech4covid19, plataformas como a covid19 e empresas como a Materialize.

“Gostava de parabenizar as empresas, profissionais e voluntários que se anteciparam, usando a criatividade e proatividade para desenvolver ideias e peças adequadas à crise que estamos a atravessar.”

As empresas que gostava de destacar são, por um lado, as que têm máquinas de corte a laser, e que neste momento não têm mãos a medir na produção de máscaras com viseira, divisórias para táxis e para estabelecimentos comerciais e, por outro, as proprietárias de máquinas de impressão 3D. Nos últimos anos, esta tecnologia conheceu avanços significativos e as empresas que a dominam estão, neste momento, a desenvolver e fabricar peças específicas para enfrentar esta crise, como é o caso de adaptadores (mãos livres) para as maçanetas das portas e adaptadores para segurar as viseiras de proteção, tão necessárias.  

O seu contributo é inestimável e pela parte que me toca, fico muito satisfeito por ter o privilégio de trabalhar com algumas delas.

 

Imagem: Materialise

Imagem: AutoEuropa no Público 

Imagem: Apametal

Imagem: Gravoplot

 

E porque é de trabalho que aqui se fala, tenho a reportar que, neste momento, ainda estou a gerir projetos em curso e a orçamentar pedidos. A redução do volume de trabalho é, no entanto, fácil de prever. O receio que eu próprio sinto em avançar com novos projectos, sem perceber como vão ser os tempos que aí vêm, é o receio de todos os nossos clientes.  Então como evitar o que parece inevitável?

A necessidade aguça o engenho.

Temos que nos reinventar e adaptar as nossas empresas ao momento que estamos a viver, percebendo como podemos colmatar faltas actuais e antecipar faltas futuras, melhorar os nossos procedimentos e seguir em frente. Neste momento, por exemplo, estamos a desenvolver um Departamento de Responsabilidade Ambiental na Finepaper. Este é um projeto, entre tantos outros que vamos mantendo debaixo de olho, que já vínhamos a pensar em linhas gerais há algum tempo, e que só agora viu a sua oportunidade de sair da gaveta. Estamos entusiasmados e cheios de vontade de fazer acontecer.

“Temos que nos reinventar e adaptar as nossas empresas ao momento que estamos a viver, percebendo como podemos colmatar faltas actuais e antecipar faltas futuras, melhorar os nossos procedimentos e seguir em frente.”

Reinventar negócios com empresas parceiras ou que se complementam, desenvolver planos alternativos e aproveitar este tempo para reflexão para olhar para a frente. Pensar na razão de ser das nossas marcas e empresas na sociedade, perceber como podemos contribuir para o bem comum. Há muita gente a criticar as marcas por fazerem campanhas neste momento, mas é precisamente neste momento que precisamos de comunicar mais. Dizer que continuamos todos aqui.

Esta é uma oportunidade para as marcas mostrarem com clareza como as pessoas são o mais importante para elas. É altura de evitarem campanhas promocionais ou exclusivamente de venda e focarem-se no crescimento da marca e em dar às pessoas aquilo que elas mais precisam: confiança e entretenimento. 

As artes gráficas também não pararam: temos praticamente todas as gráficas a funcionar com 30% a 50% da equipa habitual, por razões de segurança, mas também porque a compra de produtos impressos de comunicação baixou bastante.

Esta é, na realidade, uma excelente altura para comprar produtos gráficos! Com a redução de trabalho há baixa de preços e uma melhoria na resposta do serviço. Mesmo com Itália, França e Espanha em estado de emergência, ainda é possível conseguir papel e vinil para produzir. Se tem o seu negócio a funcionar esta é a altura certa para produzir. 

“Esta é, na realidade, uma excelente altura para comprar produtos gráficos! Com a redução de trabalho há baixa de preços e uma melhoria na resposta do serviço.”

Alguns exemplos: 

As lojas e restaurantes que ainda se encontram a funcionar precisam de adoptar procedimentos de prevenção básicos. Equipar o seu estabelecimento com materiais que promovem a distância de segurança marcando pontos de espera, expondo comunicação nas montras a promover a mudança dos seus serviços. Produzir embalagens mais ecológicas em papel, e não em plástico, para as suas encomendas take-away. 

 

imagem: Finepaper

imagem: Finepaper

 

Os gabinetes de marketing, que neste momento estão parados, vão ter que reforçar e apoiar muito as vendas com comunicação quando a crise abrandar. Porque não aproveitar para produzir os seus catálogos nesta pausa, de modo a já estarem prontos na altura do arranque?

Apelo ainda a todos os projetos sociais que necessitem de apoio gráfico. Contactem-nos, queremos muito dar o nosso contributo.

Na Finepaper somos bons a gerir produção, se tem uma ideia que pretende pôr em prática, partilhe-a connosco, pois com certeza arranjamos a forma mais eficaz de a tornar realidade.

Estamos aqui para vos ajudar. Vamos aproveitar ao máximo as oportunidades que esta situação nos apresenta e arregaçar as mangas? 

Pedro Pereira | Sales Manager
pedropereira@finepaper.pt

Copy editor: Spice. Creative Seasoning
Design & DTP: Spice. Creative Seasoning

  • Pedro Pereira
  • Abril, 1
  • Finepaper, Produção gráfica
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